O milagre do pão


O milagre do pão

milagre

A fila da necessidade, assim lhe chama o jornal El País, nasce às 6:00. Duas horas antes da abertura da padaria, centenas de pessoas, essencialmente idosos, marcam lugar. Por aqui passam todos os dias quatro mil pessoas.

Antonio Sanchéz tem 74 anos, percorre diariamente a pé três quilómetros para comprar este pão a 20 cêntimos. António leva no saco cinco baguetes, uma ajuda para os sete netos, todos desempregados.

Na padaria de Pepe Navarro o pão custa uma quarta parte do que custa nas outras padarias, mesmo nas grandes superficies o preço é o dobro.

Dentro da padaria, Angelita Juaréz, octagenária, descansa num banco onde pousa um saco com dez baguetes. Ao repórter do El País, conta que alimenta sozinha seis netos. Com lágrimas a rolarem pelo rosto diz que é um regresso ao antigamente, ao tempo em que as dificuldades racionavam a comida.

Mas em Valência nem todos aplaudem a iniciativa de Pepe Navarro: um padeiro, filho de padeiro que iniciou em Setembro o que muitos apelidam já de o milagre do pão.

Sofia Morais. Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=2950113&tag=p%E3o

Cientistas provam: pão cai sempre com a manteiga virada para baixo


 

 

 

Existem muitos cientistas espalhados pelo mundo preocupados com diversos assuntos que são de todo o interessa para a Humanidade. Por outro lado, existem outros que realmente parecem não ter nada pra fazer…

Foi o caso do professor Cristopher Smith do departamento de ciências dos alimentos da Universidade de Manchester, na Inglaterra, que conduziu a pesquisa com uma equipa de académicos.

Após centenas de torradas derrubadas das mesas, várias discussões e muita matemática, Smith provou que a torrada sempre dá metade de uma volta antes de atingir o chão.

A explicação desta experiência vai ser provada em vídeo, como extra nos DVDs da sexta temporada de Big Bang Theory, aquando do seu lançamento.

Agora, será que se o pão estiver no prato com a manteiga para baixo, irá cair com ela para cima?

Fonte; http://noticias.r7.com/esquisitices/cientistas-provam-pao-cai-sempre-com-a-manteiga-pra-baixo-06092013

Pão Alentejano em conferência na abertura da Feira Anual de Cuba


pao alentejano

 

«A Vila de Cuba acolhe na tarde desta sexta-feira a conferência subordinada ao tema “o pão na identidade, na cultura e na economia alentejana”.

A iniciativa integra “A Festa do Nosso Pão” que, por sua vez faz, está incluída na 80ª Feira Anual de Cuba.

A sessão contou com a participação Francisco orelha, autarca de Cuba, Ceia da Silva, presidente da Turismo do Alentejo E.R.T e António Costa da Silva, vogal do Inalentejo. Em representação do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, Nuno Vieira Brito, que não pode estar presente, esteve a assessora do mesmo, a Engª Paula Pinto.

Uma das novidades deste ano é o facto de, pela primeira vez, a Turismo do Alentejo ser entidade promotora da “Festa do Nosso Pão”. António Ceia da Silva, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, diz que “temos que ter orgulho no nosso pão e temos que afirmá-lo como o melhor pão do mundo”. O mesmo acrescenta que “este alimento é uma componente da nossa região, da nossa identidade e da nossa alma”.

Francisco Orelha, autarca de Cuba, diz que “o objectivo desta iniciativa é a promoção do pão alentejano e dos doces tradicionais.” Para o presidente do município, “sendo o pão um produto que tem um impacto tão grande na economia do concelho, era importante que o verdadeiro pão alentejano fosse certificado, esta é de resto uma batalha já com alguns anos”.

António Costa da Silva, vogal do Inalentejo diz que “temos que nos diferenciar por aquilo que somos melhores e se formos capazes de nos distinguirmos naquilo que fazemos bem, conseguiremos ter um território muito mais afirmado”. O mesmo refere que “o pão do Alentejo é excelente”.

Paula Pinto, assessora do Secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agro-alimentar, diz que “na dieta mediterrânica que é agora candidata Património Imaterial da Humanidade, o pão é fundamental”. A mesma realça que “o pão deve ser uma constante na nossa dieta alimentar diária”. A representante do governo enalteceu ainda a iniciativa” e garantiu que  “a secretaria de estado está “empenhada” na certificação do pão Alentejo.

Na sessão de apresentação, Francisco Orelha frisou ainda que “em parceria com a Associação Terras Dentro tem sido possível levar em frente esta iniciativa tão importante”. O mesmo sublinhou que “a Feira de Cuba é das melhores do Alentejo”.

A conferência contou com a participação de Ana Paula Figueira, docente do Instituto Politécnico de Beja, João Ruivo, economista, Sérgio Carvalho, director científico do Museu do Pão de Seia e Mouette Barboff, professora e investigadora que, apresentou os livros “Terra mãe, terra pão”, “O pão em Portugal” e “A tradição do pão em Portugal”.

A Feira de Cuba assinala 80 anos de existência. Arrancou hoje e termina na próxima segunda-feira, 2 de Setembro.»

 

 

Artigo escrito e retirado de Rádio Pax.

Preço do pão no Brasil


Com o aumento da escala do dólar nos últimos dois meses, o preço do trigo no mercado externo tem vindo a disparar e já começa a fazer peso no bolso do consumidor, que já têm encontrado o pão francês mais caro nas panificadoras do Paraná. Este aumento ronda aproximadamente 7% o quilo do produto.

A culpa do aumento, segundo dono de uma padaria, provém principalmente do trigo, este refere que “Como quase todo o grão utilizado pelo setor é importado devido à qualidade, o aumento do dólar está pesando cada vez mais”, para este senhor o custo da farinha subiu 40% só este ano, e ainda deve subir mais. Ele refere ainda que não teve como manter o preço do pão, que passou de R$ 8,90 para R$ 9,50 o quilo. “Se o dólar atingir a cotação de R$ 2,70, conforme vem sendo noticiado, não será possível absorver novos repasses no preço da farinha”, afirma. Admite que o trigo é o principal fator mas que o aumento de outros bens, como o leite, também não tem ajudado.

Noutra panificadora, um padeiro afirma que um saco de farinha de 25 Kg custava à uma semana R$ 46,80 e que na segunda-feira já estava a R$ 52. Salienta que o aumento do trigo está mais “salgado” por ser importado do Canadá, pois o principal fornecedor (Argentina) não tem abastecido o mercado interno. Algumas indústrias já tentaram negociar o produto com o Paraguai, mas a qualidade não é boa e o resultado não foi vantajoso. O preço do pão ao quilo ronda, neste momento, R$ 9,78.

00726

Também noutra padaria, a proprietária, conta que um saco de 50Kg de farinha para panificadora passou em três meses de R$ 60 para R$ 105. “Como a concorrência é muito grande, estou segurando o preço do pão francês, que tem o maior volume de venda. Para compensar os prejuízos, repassei o aumento para os demais produtos da padaria”, informa. No seu caso, a proprietária diz que o reajuste necessário para cobrir os aumentos teria que ser de 60%.

Isabel Choat revela as surpresas da gastronomia portuguesa para Guardian


Parece que mais uma vez a gastronomia portuguesa dá que falar pela positiva, e desta vez não foi nada com o nosso maravilhoso pastel de nata que percorre o mundo, ou do nosso cozido recheado de enchidos, ou do nosso bacalhau. Isabel Choat, jornalista inglesa da revista The Guardian, visitou a nossa capital, Lisboa, conheceu o nosso Mercado, os famosos caracóis servidos como petisco, os vinhos, a sardinha e muito mais…

Veja: 

«

Guardian revela 'surpresas da gastronomia portuguesa'

© Sol e Pesca – Antiga loja de artigos de pesca é agora um bar e conquistou a correspondente do jornal britânico
Lisboa volta a deixar os ingleses, literalmente, de água na boca. O jornal The Guardian publicou um artigo exclusivo onde elogia as surpresas gastronómicas que se provam por Lisboa, quer em “cafés de esquina, em tascas gourmet ou quiosques à beira-mar”.
“Nem tudo é bacalhau ou pasteis de nata na capital portuguesa”, afirma a jornalista correspondente, Isabel Choat. Numa excursão gastronómica por Lisboa, a autora provou uma série de petiscos de eleição dos portugueses e, no fim, elaborou um novo e elogioso texto sobre os segredos e delícias de Portugal.
A viagem começou no Mercado da Ribeira, numa “tenda cheia de sacos com caracóis, destinados a algumas das incontáveis tavernas espalhadas por Lisboa, onde os pequenos moluscos são um petisco popular, especialmente no verão, acompanhado de uma imperial bem gelada”.
Guiada por Célia Pedroso e Filomena Pinto, da EatDrinkWalk, empresa que organiza tours gastronómicas a pé pela cidade, Choat conheceu aquele que é o maior centro de venda de produtos frescos da capital. “Por ser o sítio mais barato para comprar produtos do dia, o Mercado é muito popular entre os chefs e habitantes da cidade, mas são poucos os turistas que arriscam a entrar”, escreve.
A uma curta caminhada fica o Sol e Pesca, uma pequena loja de artigos de pesca transformada em bar por Henrique Vaz Pato, cujo livro de receitas – com o mesmo nome – elevou a sardinha assada a ingrediente favorito para elaboração de petiscos gourmet.

“Mas, apesar da fama, o Sol e Pesca mantém-se fiel às origens. Trata-se, essencialmente, de um simples bar que sabe fazer uma coisa muito bem: petiscos com peixe em conserva.”

Como prova de que a humilde sardinha se tornou tão popular na cozinha portuguesa, metade das latas de sardinha, mexilhões, lulas, polvo, atum e enguias, dispostas nas prateleiras do Sol e Pesca vêm com um design muito moderno e atrativo que fez a jornalista pensar em decorar a sua própria cozinha com elas.

“Para aqueles que não se quiserem ficar pela admiração das latas, podem mesmo selecionar uma e, por mais um 1€, ter o conteúdo servido em broa de milho, acompanhado de um copo de vinho tinto”, acrescenta Choat.

O melhor à mesa nos quiosques da capital

Depois de atravessar a nova avenida que liga o Cais do Sodré à Praça do Comércio, a jornalista descobriu uma outra “humilde mas brilhante especialidade lisboeta – os quiosques”. Já existem há mais de um século e “alguns até marcam presença nos miradouros, parques e cenários mais idílicos da capital para quem quiser um snack, café ou cocktail”.
O mais recente da zona é o quiosque da Sea Me, uma extensão do já conhecido restaurante de marisco da cidade, com o mesmo nome. A jornalista sugere uma sopa de peixe (2,75€), o hambúrguer de salmão (6,50€) e um copo de vinho verde (2,50€), enquanto se contempla a paisagem do rio Tejo.
Destaque ainda para a Pensão Amor, “um antigo bordel”, agora transformado em bar, que nos “remete para os seus tempos antigos, com paredes cobertas de seda e peles de tigre, poltronas de veludo vermelho e uma livraria erótica”.

A última paragem desta excursão gastronómica foi no The Wine Spot, “um elegante e novo bar de vinho, num atrativo e agradável pátio da Calçada Nova de Saão Francisco”, onde é possível gastar-se 300€ numa garrafa ou 2,70€ por um copo.
Isabel Choat conclui o artigo a dizer que “mesmo se não tivesse comido nada a não ser bacalhau tipicamente português e pastéis de nata, teria adorado Lisboa. As paisagens com os telhados de terracota, as igrejas e uma espetacular ponte suspensa a cada esquina, os adoráveis elétricos amarelos que percorrem os pitorescos bairros da capital – tudo isto faz da cidade um retiro fantástico”.
lisboa
“O facto de haver tão mais a dizer sobre a sua cozinha, para além da comida tradicional, só fez com que gostasse ainda mais de Lisboa, do que aquilo que já gostava”, conclui a jornalista.

»

Artigo retirado de Boas Notícias, para ver o artigo completo em inglês aceda aqui

SAVE THE WHEAT AND HELP THE FLEET


guerra

O cartaz publicitário ‘Salvar o trigo e a frota de ajuda’, foi emitido pelo Ministério da comida em 1917, faz parte de uma campanha mais ampla, que tenta incentivar os membros do povo a economizar na comida, tenta criar uma ligação entre as escolhas individuais e o mais amplo esforço de guerra.

Dentro desta coleção de cartazes os mais exclusivos foram criados por Bert Thomas, um cartoonista político que contribuia para a revista Punch, foi lá que durante a I Guerra Mundial produziu o famoso cartaz ‘Arf um mo Kaiser’ (na imagem abaixo).

CEARAPÃO 2013


CEARAPÃO 2013

Cearapão é um dos maiores eventos de panificação, este decorrerá de 21 a 23 de Agosto de 2013 em Fortaleza. Este evento será realizado no Centro de Eventos e conta com vários expositores que trazem novidades no segmento (panificação).

A ACIP e o SINDPAN preveem  receber vários visitantes onde terão à sua disposição um mix de produtos. O público visitante passa por: empresários da panificação e confeitarias; funcionários do setor de panificação (padeiros, confeiteiros, doceiros,…); empresários e funcionários do Food Service (bares, restaurantes, pizzarias, gelatarias, pessoas envolvidas com a área gastronómica,…)

Novas regras na venda ambulante e feiras


feira

Por intermédio da Lei n.º 27/2013, de 12 de Abril, a proibição de exercício da venda ambulante por sociedades comerciais, por pessoas que exerçam outra atividade profissional e por interposta pessoa vai acabar. Esta é uma das novidades do novo regime jurídico aplicável aos feirantes e vendedores ambulantes que entrou em vigor a 12 de maio, e que simplifica o acesso à atividade. Os regulamentos municipais com as novas regras deverão estar aprovados até Novembro.

 

Quem pode ser feirante?

Pode ser feirante qualquer pessoa singular ou colectiva que exerça de forma habitual a atividade de comércio a retalho não sedentária em feiras. Um vendedor ambulante poderá ser pessoa singular ou colectiva, que exerça habitualmente a atividade de comércio a retalho de forma itinerante, incluindo em instalações móveis ou amovíveis.

 

Quem for comprar às feiras vai passar a encontrar letreiros nos locais de venda. Bem visível e legível terá de estar a identificação ou firma e o número de registo do feirante/vendedor ambulante. Este letreiro vai ser emitido e disponibilizado ao feirante, juntamente com o título de exercício de atividade que este solicitar.
Pelas semelhanças existentes, um único diploma rege a atividade de feirantes e vendedores ambulantes. Passam a ser controlados através da informação na posse da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), da Segurança Social (SS) e do Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).
Os cartões de feirante e de vendedor ambulante vão ser substituídos por um título de exercício de atividade válido a nível nacional, sem custos e sem prazo de validade. Os cartões atuais que ainda se encontrem válidos nessa data podem manter-se, até que se verifique alguma alteração relevante. Os profissionais que o desejem podem continuar a pedir a emissão de cartões de identificação, desde que paguem o respectivo custo.
Os feirantes e os vendedores ambulantes poderão ainda iniciar a sua atividade em Portugal logo após submeterem o seu pedido de registo. Os que estejam estabelecidos noutros Estados membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu podem vir exercer atividade de forma ocasional e esporádica, sem necessidade de registo nacional.

 

Exercício da atividade
Para exercer a sua atividade, os feirantes e os vendedores ambulantes apenas passam a proceder a uma comunicação prévia à Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE), por via de o envio de um formulário eletrónico disponível no balcão único eletrónico dos serviços, sem necessidade de apresentar qualquer documentação. A informação prestada é depois confirmada eletronicamente pela DGAE, por consulta às bases de dados da AT, da SS e do IRN.

Logo após a comunicação é emitido um título de exercício de atividade e o feirante ou vendedor ambulante é livre de iniciar a sua atividade. O título é válido em Portugal, não tem custos nem prazo de validade.
Apenas terá de obter um novo título o feirante que altere dados como:

  • o endereço;
  • o ramo de atividade;
  • a natureza jurídica;
  • a sua firma;
  • mude de colaboradores.

O título caduca com a cessação de atividade.

O controlo do exercício da atividade, bem como as informações para o consumidor relativamente aos contatos do feirante/vendedor ambulante são garantidos por meio de um registo nacional.

Proibições

  • os feirantes e vendedores ambulantes estão proibidos de impedir ou dificultar o trânsito nos locais destinados à circulação de peões ou de veículos, nas paragens e nos acessos a monumentos, edifícios ou instalações, públicos ou privados. O mesmo se aplica ao acesso e estabelecimentos comerciais;
  • os feirantes e vendedores estão proibidos de vender produtos fitofarmacêuticos, medicamentos e especialidades farmacêuticas, aditivos para alimentos para animais, pré-misturas preparadas e alimentos compostos para animais que contenham aditivos.

 

Está-lhes também totalmente vedada a venda de:

  •  armas e munições, pólvora e quaisquer outros materiais explosivos ou detonantes;
  •  combustíveis líquidos, sólidos ou gasosos (salvo álcool desnaturado);
  •  moedas e notas de banco (a não ser quando o ramo de atividade do lugar de venda corresponda à venda desse produto estritamente direcionado ao colecionismo);
  •  veículos automóveis e motociclos, em modo ambulante.
  •  bebidas alcoólicas junto de estabelecimentos escolares do ensino básico e secundário, sendo as áreas relativas à proibição delimitadas por cada município.

 

Realização de feiras
O novo diploma fixa prazos precisos para a autorização de realização de feiras e para as consultas obrigatórias, prevendo também a possibilidade de deferimento tácito dos pedidos de autorização para a realização de feiras quando esses prazos não sejam respeitados.
A matéria continua a ser da competência das autarquias, que têm até 8 de Novembro para aprovar os necessários regulamentos municipais.
Assim, os pedidos de autorização de feiras devem ser requeridos por via eletrónica, com uma antecedência mínima de 25 dias sobre a data prevista para a sua instalação ou realização, e ser decididos no prazo máximo de cinco dias após a data de recepção das observações formuladas pelas entidades consultadas, nomeadamente as associações representativas dos feirantes e dos consumidores, as quais dispõem de um prazo de 15 dias para se pronunciarem sobre o pedido de realização das feiras.
Caso esse prazo não seja respeitado, a decisão deverá ser considerada favorável à realização da feira.
Já a atribuição do espaço de venda em feiras realizadas em recintos públicos deve ser feita de forma imparcial e transparente, através de sorteio público e concedendo um período mínimo de 20 dias para aceitação de candidaturas.

 

Fiscalização e sanções
A fiscalização do exercício da atividade continua a cargo da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), cabendo às autarquias fiscalizar o cumprimento das regras relativas à realização de feiras.
As coimas previstas variam entre 150 euros e 20.000 euros, podendo os infractores ser ainda punidos com a perda dos seus bens, com a interdição do exercício da atividade por um período até dois anos ou com a suspensão de autorizações para a realização de feiras também por um período até dois anos.
A aplicação destas sanções poderá ainda, ser publicitada num jornal local ou nacional.

FIPAN 2013


 

A FIPAN é considerada a maior feira de panificação da América Latina e está inserida nas cinco maiores do mundo, tendo como objetivo promover negócios para todos os segmentos que operam o Food Service, tornando-se assim, um importante canal entre a industria e os segmentos transformadores.

O seu sucesso tem como principal fator responsável o seu foco nos negócios, gerindo a partir de um direcionamento perfeitamente afinado com os anseios e a procura dos profissionais que a visitam. Os níveis de satisfação dos visitantes são cada vez maiores.

O evento é promovido pelo SINDIPAN / AIPAN-SP (Sindicato e Associação dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo).

A FIPAN encontrou-se desde o dia 22 de Julho até ao dia 25 de Julho em São Paulo, onde recebeu os seus visitantes com todas as novidades e tendências do setor de Panificação, Confeitaria e do Varejo Independente de Alimentos, com 300 expositores e 450 marcas.

Se perdeu esta oportunidade tem ainda a primeira edição fora de São Paulo em Outubro de 2013 que será na região Sul, devido ao grande número de padarias registadas nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, aproximadamente 14 mil empresas

Para sede da FIPAN SUL, foi escolhido o pavilhão da FIERGSem Porto Alegre, que reúne condições técnicas compatíveis às dos melhores espaços para feiras no país, onde já se realizam algumas importantes feiras setoriais.

Aproveite!

Receitas Padaria

O Pão mais saudável de Portugal


“Iniciativa «Coração São» promove qualidade de alimento
através da redução de teor do sal

2013-05-31
A produção de um alimento saudável garantiu à padaria«Arte Branca – Panificação, Lda», em Matosinhos, o prémio de melhor pão em valor nutricional e sabor a nível nacional – vencedor da Promoção «Coração São» cujo prémio é de 7500 euros.A iniciativa deriva da intenção de promover a redução do teor de sal no pão, por parte das empresas da indústria da panificação em Portugal, a Delegação Centro da Fundação Portuguesa de Cardiologia (DC-FPC), em parceria com o Museu do Pão.

A par com este reconhecimento, a padaria Arte Branca tem a possibilidade de apoiar uma instituição de solidariedade social, tendo decidido atribuir o prémio monetário à instituição Missionários de S. João Baptista.O prémio «Coração São» nasceu com a missão de promover a qualidade do Pão Português, sensibilizando para a necessidade de o tornar mais saudável, nomeadamente através da redução de teor do sal. Também o teor de fibra, gordura, açúcar e sapidez pesam na qualidade do Pão Português e, consequentemente, na definição de uma dieta alimentar mais saudável em Portugal.AVC e ingestão média diária de sal

Um estudo coordenado por Jorge Polónia, da Faculdade de Medicina Universidade do Porto, revelou que, se cada português reduzisse a ingestão de sal em um grama por dia, poderiam evitar-se 2.640 mortes por ano e que, se essa redução atingisse os 4 gramas diários, os ganhos em saúde poderiam traduzir-se em menos 7 mil mortes anuais. Segundo o mesmo autor, Portugal encontra-se no topo da tabela dos países europeus em que é maior a relação entre a mortalidade por acidente vascular cerebral e a ingestão média diária de sal.

A iniciativa apresentou uma dimensão nacional, tendo contado com a participação de padarias de todo o país, incluindo as que já integram o projecto «Pão. Come» da ARSC. Reunidas neste projecto, em prol de um pão mais saudável, as padarias participantes vêm reforçar a mensagem, transmitida por estudos recentes, de que a redução de 20 a 35 por cento de sal na alimentação pode diminuir, em 25 por cento, o risco de doença cardiovascular e traduzir-se numa redução da sua mortalidade, em cerca de 20 por cento.

O júri foi representado por membros da Dc-FPC, Museu do Pão, Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC), Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra (FFUC) e Universidade de Aveiro (UA).”

Noticia retirada de Ciências Hoje.