Origem do pão alentejano


Marco da gastronomia portuguesa e base de muitos pratos típicos da província do Alentejo, o pão daquela região tem um sabor ácido, a côdea rija e sem brilho, e pode servir como uma entrada, uma refeição ou sobremesa.

pao alentejano

O pão alentejano é usado em açordas, ensopados, migas, bolos, fatias douradas, ou simplesmente para acompanhar uma qualquer refeição, para petiscar antes do prato principal com queijos, enchidos, azeitonas e até frutos secos e é uma das principais iguarias da gastronomia alentejana.

Mas qual a sua origem?

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia. Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso. Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas – o tharid ou târida – já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano…

Açorda alentejana

Açorda alentejana

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

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Fonte: Lifecooler

Fonte: foto

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História do Pão de Queijo


Vagos Sensation Gourmet (19) Polvilho doce, leite, ovos e queijo são os ingredientes principais de uma receita muito conhecida no Brasil, o Pão de Queijo. É consumido a quase toda a hora no e tornou-se numa das principais “febres” dos empreendedores brasileiros.

Mas onde e como surgiu o Pão de Queijo?

Existem várias histórias para a origem do Pão de queijo. A mais conhecida relata o seu surgimento no século XVIII, em Minas Gerais. Paralela à época da escravidão, era costume nas fazendas mineiras servir os senhores com pão e café. No entanto, a farinha que chegava às fazendas não era de boa qualidade e, assim, as cozinheiras começaram a substituir a farinha por polvilho (fécula de mandioca). Como na época havia uma grande quantidade de sobras de queijo já endurecido, as cozinheiras começaram a ralar o queijo para as suas receitas, surgindo assim o pão de queijo mineiro.   Vagos Sensation Gourmet (39)   Os ingredientes deste delicioso pão eram todos integralmente produzidos nas fazendas e cozidos em fornos a lenha… sempre servido bem quentinho para que não endurecesse. Tornou-se, assim, parte da rotina dos mineiros comer-se depois das refeições em conjunto com o café. Com o passar dos tempos, espalhou-se pelo Brasil e, mais tarde, um pouco por todo o mundo, sendo, atualmente, exportado para Portugal, Estados Unidos, Itália e Japão.

E vocês apaixonados pelo pão, já alguma vez provaram pão de queijo ou faz parte da vossa rotina diária?

História do Pão


Pão

“O pão terá surgido, juntamente com o cultivo do trigo, há cerca de 6000 anos, na região da Mesopotâmia, atual Iraque. O Egito (2500 a.C.) foi o país da antiguidade onde teve lugar o maior desenvolvimento na produção de pão. Os Egípcios produziram 30 variedades de pão de vários formatos e até em forma de prato circundado de diversos pães que funcionavam como garfos (uma vez que estes apenas apareceram na idade média) e acompanhamento da refeição.

Com a encarnação de Deus em Jesus Cristo, há mais de 2 mil anos, o pão sem fermentação (pão ázimo). Sinónimo de verdade, tornou-se “sacramento da eucaristia”. O “fermento” ou “massa velha” era, para os judeus, sinónimo de malícia.

Como memorial da apressada partida do Egito para a “terra prometida”, os judeus não comem nem pão fermentado nem carne, desde o início do ano religioso. Daí os cristãos novos de Trás-os-Montes terem “escondido” a carne nas bolas e folares. Assim como as freiras que criaram o pão-de-ló para consumirem os ovos nos 40 dias de jejum. Os Gregos (450 a.C.) aprendendo com os egípcios, melhoraram a produção da farinha e aperfeiçoaram a produção de pão amassada à mão por mulheres, ao ritmo do som da flauta.

O grego Homero dizia que o pão era alimento dos deuses e que na terra só os eleitos o podiam comer, pois tinha sido criado pelo deus Pã e a deusa Ceres.

Hipócrates, o “pai da medicina” grego, aconselhava o consumo de pão de farinha integral aos doentes com prisão de ventre.

Ao longo dos séculos, o pão tornou-se um alimento indispensável para grande parte dos povos e no século XVIII os primeiros nutricionistas Billón e Payeu provaram que o pão é indispensável na dieta alimentar.

Com a grande expansão do império romano criou-se a primeira escola de padeiros, difundindo o consumo do pão. A profissão de padeiro também teve os seus santos padroeiros, através do bispo de Amiens em França. No século XVII, a França destaca-se na fabricação de pão, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.

Com a revolução industrial, do século XIX surgem as primeiras amassadeiras (hidráulicas ou manuais) mas com elevado custo que fizeram aumentar o preço do pão, baixando o consumo de pão. Mais tarde, surgem as máquinas elétricas com menores custos e que transformam o pão no alimento do povo.”

CARDAPÃO