Receita de Pão de Mafra


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Créditos da imagem: Pão Real. http://www.Paoreal.pt

INGREDIENTES

Farinha de Trigo 10Kg
Água 7l
Centeio Branco 500g
Sal 200g
Fermento 250g

PREPARAÇÃO

Junte a farinha, o sal, o centeio branco e a água (nas quantidades especificadas) dentro da Amassadeira Espiral e deixe amassar durante 20 minutos em 1ª velocidade e 5 minutos em 2ª velocidade.

No fim da 1ª velocidade adicione o fermento.

Depois de preparada, deixe repousar a massa durante 1 hora no estancador.

De seguida, faça empelos de 300g e deixe repousar durante 30 minutos.

Por fim, leve ao forno eléctrico a 220ºC durante 30 minutos.

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II Feira do Pão e da Broa


Realiza-se esta sexta-feira até Domingo (entre dia 12 e 14 de Setembro) a II Feira do Pão e da Broa em Franciscas.

II Feira do Pão e da Broa

Durante os 3 dias de certame, vão estar em destaque diversos tipos de pão e de broa, mas também haverá artesanato e um cartaz cultural que promete agradar a quem a visite. A feira vai ter lugar na sede da Associação  do Grupo Musical de Franciscas.

Este evento vai contar com um total de sete padeiros que vão participar na mostra que promete animar a sua localidade acolhedora.

De acordo com Licínio Angela, presidente da Associação do Grupo Musical de Franciscas, os padeiros que irão marcar presença são provenientes do concelho de cantanhede, mais precisamente Ançã, Póvoa da Lomba e Febres.

Se estiver por perto não deixe passar uma possibilidade de conhecer as tradições gastronómicas daquela região.

 

 

Origem do pão alentejano


Marco da gastronomia portuguesa e base de muitos pratos típicos da província do Alentejo, o pão daquela região tem um sabor ácido, a côdea rija e sem brilho, e pode servir como uma entrada, uma refeição ou sobremesa.

pao alentejano

O pão alentejano é usado em açordas, ensopados, migas, bolos, fatias douradas, ou simplesmente para acompanhar uma qualquer refeição, para petiscar antes do prato principal com queijos, enchidos, azeitonas e até frutos secos e é uma das principais iguarias da gastronomia alentejana.

Mas qual a sua origem?

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia. Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso. Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas – o tharid ou târida – já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano…

Açorda alentejana

Açorda alentejana

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

Consulte a nossa receita e faça você mesmo o seu pão alentejano!

Fonte: Lifecooler

Fonte: foto

A produção de pão durante o Festival Maré de Agosto


Entre o dia 21 e 23 de Agosto realiza-se a 30ª edição do mítico Festival Maré de Agosto que decorre na Praia Formosa, situada na Ilha Santa Maria, nos Açores.

festival mare de agosto

Fernando Castanho, proprietário de uma panificadora local, recordou que nas edições passadas houve falta de pão para satisfazer as necessidades dos locais e dos visitantes, uma vez que os produtores não estavam preparados para  receber tantas pessoas.

Para esta edição, a panificadora de Fernando Castanho investiu numa linha de produção automática que permite produzir cerca de 40.000 papos-secos em 1 ou 2 horas, conseguindo assim assegurar a produção desejada.

Na ilha de Santa Maria vivem 5 mil pessoas e, durante os dias do festival, esse número aumenta mais 2 a 3 mil pessoas, obrigando a que a produção de pão quase que duplique durante estes dias. Para satisfazer esta procura, existem 3 panificadoras locais que, com antecedência, se preparam para o aumento de produção necessário.

O Festival Maté de Agosto realiza-se nos dias 21 e 23 de Agosto e conta com a atuação de artistas como Mariza, The Black Mamba, Matisyahu, Finnegan’s Hell, La Chiva Gantiva, Selah Sue e El Gadaze

Intergal


A Intergal é uma feira de exposição do Sector Alimentar, Equipamentos e Bebidas de Portugal, realizada no Exposalão (Batalha), que se realiza este ano entre os dias 4 e 7 de Outubro.

feira intergal

Numa altura em que é de extrema importância que as empresas apostem na exportação, surge a Intergal, uma feira que pretende fazer a ligação entre as empresas e o mercado exterior.

Com o intuito de “reunir os produtores e fabricantes de produtos alimentares portugueses e promovê-los à escala internacional e nacional, com vista dinamizar o mercado e fomentar o aumento das exportações”, a Intergal realiza-se entre os dias 4 e 7 de Outubro no Exposalão (Batalha).

Na 1ª edição desta feira, marcaram presença cerca de 80 empresas, onde mostraram a sua diversidade de produtos alimentares que agradaram aos importadores que visitaram a feira.

Para esta nova edição, a organização aposta no aumento de expositores e de mercados e visitantes abrangidos, além de levarem a cabo uma forte campanha para angariação de clientes junto dos diversos mercados.

Fonte da imagem

Como cresce a massa do pão? – Atividade


É importante que as crianças desenvolvam, desde cedo, os seus gostos e apetências por diversas atividades.

Partilhamos, hoje, uma experiência que tem como objetivo “descobrir como cresce a massa do pão“.

É uma atividade direcionada para crianças, mas que também pode ser realizada por todos aqueles que tenham essa curiosidade.

Link da atividade

Refrigerante feito à base de pão


Na 19ª festa do imigrante em São Paulo, foi apresentado, por um pequeno produtor com raízes lituanas, um refrigerante com baixo teor alcoólico denominado kvas.

O kvas, que significa pão fermentado, surgiu no leste da Europa e é feito a partir do pão preto ou integral rico em cereais como aveia, trigo e cevada, o que ajuda a produção a ser parecida com a da cerveja devido à fermentação do pão.

A bebida de cor castanha tem um teor alcoólico que varia de 0,5% a 2%, sendo um dos motivos pelos quais é caracterizada tanto como refrigerante como cerveja russa.

O produtor,  Rogério Sventkauskas, referiu que a produção do kvas é rudimentar, uma tradição dos antepassados e é consumida na Rússia, Ucrânia, Polónia e Lituânia.

“O processo é similar ao da cerveja: torra-se o pão, aumentando a torrefação, transparecendo com um grão maltado, depois junta-se água a ferver, um processo bem rudimentar. Primeiro ferve, depois arrefece e, quando tiver uma temperatura ambiente de 20 a 30 graus, adiciona-se o fermento para fermentar durante dois ou três dias.

Depois do processo de fermentação, filtra-se para fazer a maturação e mistura-se sumo de beterraba para dar um sabor diferente à bebida que tem como slogan “a coca cola do leste europeu”. Referiu Sventkauskas

 

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Lenda da origem do Folar da Páscoa


O Folar da Páscoa é, tradicionalmente, o Pão da Páscoa em Portugal. É confecionado à base de água, sal, ovos e farinha de trigo. A sua forma, conteúdo e confeção varia consoante as regiões e respetivas receitas. Em alguns casos, o folar leva um ovo cozido com casca no topo do pão.

A origem do Folar da Páscoa é desconhecida mas conta a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. Então, a jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa.

Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe, como data limite, o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.

Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi, muito aflita, avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.

Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe.

No dia seguinte, Mariana foi colocar flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer mas, este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou, então, convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.

Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, o afilhado costuma levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de batismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar.

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