Fabrico artesanal no “Ciclo do Pão” – Vieira do Minho


 

Através do projeto “Sentir Vieira”, o município de Vieira do Minho, pretende recriar várias tradições antigas associando-as a um prato típico da sua região.

Desta forma, destacamos a atividade “Ciclo do Pão” que apresentará o fabrico tradicional do pão: desde a ceifa dos cereais até ao forno de lenha acompanhado com um bom “arroz pica no chão” para o almoço.

Uma oportunidade única para todos os amantes do fabrico de pão e para aqueles que não resistem ao cheirinho de pão a sair do forno.

“Sábado, dia 19 de julho, Vieira regressa à tradição com uma viagem pelo “Ciclo do Pão”, uma atividade promovida no âmbito do projeto “ Sentir Vieira”.

Neste dia, os turistas vão partir do Posto de Turismo em direção ao Forno Comunitário de Campos para conhecer uma das mais antigas tradições de que há memória, o fabrico do pão.

In loco, os participantes nesta atividade vão poder conhecer algumas curiosidades sobre a origem e a história do pão e manusear alguns dos utensílios associado à sua confeção.

Esta iniciativa vai proporcionar aos turistas conhecer todas as etapas por onde passam os cereais: desde a ceifa até à moagem que os transforma em farinha, e, depois, todo o processo que vai desde o amassar a massa até que o pão sai  do forno de lenha. No final, todos vão poder saborear o pão acabado de fazer.

Para além da vertente cultural, esta atividade prima também pela partilha e pelo convívio que gera entre os participantes.

A atividade inicia pelas 9h00 com a receção aos participantes no posto de turismo de Vieira do Minho, estando a saída para a aldeia de Campos , Aldeia de Portugal, marcada para as 09h30. Para além da recriação do “ Ciclo do Pão”, o programa integra, ainda uma visita ao moinho tradicional e espigueiros existentes naquela aldeia, degustação e venda de broa.

Paralelamente, são várias as unidades de alojamento turístico e de restauração que se juntam à  iniciativa com descontos válidos para o fim-de-semana de 19 e 20 de julho. Nos restaurantes aderentes, os amantes da boa cozinha minhota, poderão apreciar o tradicional prato de arroz pica no chão.

Para mais informações, os interessados devem contatar o posto de turismo de Vieira do Minho através do 253 649 240 ou geral@vieiraminhoturismo.com.”

Fonte: http://www.vieiraminhoturismo.com/pt/

 

Obrigado a todos! + 1000 de fãs “ReceitasPadaria”


Já superamos os 1000 fãs na página oficial do Facebook.
Obrigado a todos os que nos acompanham e que, tal como nós, admiram a padaria e pastelaria fazendo desta comunidade ainda maior! Boas receitas!

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Pão de Santo António 2014


Damos a conhecer uma das iniciativas da AIPL – Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares de Lisboa: o Pão de Santo António 2014.

“A AIPL – Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares de Lisboa, no âmbito das festas de Santo António, lança do desafio a todas as panificadoras de recriarem o Pão de Santo António numa singela homenagem a uma antiga tradição associada à celebração das festas da cidade de Lisboa. As panificadoras participantes terão o seu Pão reconhecido pela Confraria do Pão de Santo António.”

Leia o Convite e as Normas para participação.

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Para qualquer esclarecimento contacte a AIPL / https://www.facebook.com/associacaoindustriais.panificacaolisboa 

Pão de Ul sob o olhar académico


Sara Almeida e Silva, estudante da Arqueologia Moderna e Contemporânea 2009/2010 na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, publicou um estudo que retrata o Pão de Ul em toda a sua amplitude. Uma leitura recomendada por nós e que merece os nossos Parabéns!

http://www.academia.edu/3154941/O_Pao_de_Ul_-_Oliveira_de_Azemeis

O que é e para que serve o melhorante?


Muitos de nós já ouvimos falar da palavra melhorante mas poucos sabemos o que é ao certo e como surgiu… O que sabemos ou que ouvimos dizer é que serve para melhorar a qualidade do fabrico de pão… É correto mas transmite-nos muito pouco.

O melhorante é, nada mais, nada menos, que um aditivo químico alimentar retirado da própria farinha para efeitos farmacêuticos e para melhorar a própria qualidade da farinha, ou seja, é um suplemento que advém da própria farinha.

É por isso que, atualmente, ouvimos dizer que a qualidade das farinhas de hoje é inferior às de antigamente. O aparecimento do melhorante é uma dessas razões.

Fruto da industrialização e de uma necessidade produtiva cada vez maior, o fabrico de pão é um processo mais célere, sem a espera e o descanso necessários (o chamado “repouso”) e obrigado a processos mais agressivos que obrigam sejam adicionados aditivos às massas. A criação e o desenvolvimento do melhorante é, acima de tudo, uma resposta às necessidades económicas e comerciais vigentes.

Atualmente, dado que as farinhas não têm a mesma força e riqueza que continham antigamente, torna-se necessário o uso de suplementos como o melhorante (assim como os fermentos) para alcançarmos os resultados que pretendemos.
Porém, convém ressalvar que o melhorante não é um ingrediente vital no fabrico de uma massa e do consequente pão, pois, adotando-se outros métodos de fabrico menos agressivos (um processo de amassadura mais lento, a adição de “massa velha” em substituição do fermento, maior tempo de repouso da massa, etc.), é possível aproximar-se aos resultados desejados..

Para melhor perceção do que é melhorante, descrevemos alguns dos seus benefícios:

  • Aumenta a capacidade de conservação das massas e dos próprios pães
  • Aumenta a preservação da frescura no pão
  • Melhora a capacidade de absorção da hidratação da massa
  • Melhora da cor e da textura dos pães
  • Melhora no processo de levedação

Esperamos ter dissipado as dúvidas existentes em torno deste tema.

Pão de Ul: um ícone da padaria portuguesa


Certamente já ouviram falar do Pão de Ul. Um dos típicos casos que alavanca o nome e imagem de uma pequena terra portuguesa que sem o apoio desta iguaria, seria  menos conhecida.

É um exemplo e caso de sucesso que deve ser analisado em toda a sua amplitude. O Pão, alimento do povo, quando valorizado e diferenciado, pode ser uma importante impulso para o setor turístico e gastronómico de uma região. Mas será que sabemos o que é o Pão de Ul? Ou melhor, conhecemos as Padas de Ul assim tão bem?

Vejam este vídeo efetuado pelo Porto Canal e publicado Freguesia de Ul:

Vejam este vídeo efetuado pelo Porto Canal e publicado Freguesia de Ul: https://www.facebook.com/photo.php?v=10151651220647856&set=vb.108784795887314&type=2&theater

 

Não há receitas iguais!


Receitas Padaria


“Cada receita é uma receita, é única, singular, ímpar. Não há receitas iguais.

Os ingredientes selecionados, as quantidades utilizadas, os métodos de produção… “tudo faz uma receita”.
A farinha em Portugal é diferente do Brasil, de Angola, de Moçambique, do Japão!
A água da Serra da Estrela é diferente da de Lisboa, do Porto, de Coimbra!
O acondicionamento dos ingredientes e as condições em que estão embalados “influenciam o seu papel  na receita (sem esquecer as suas temperaturas e humidades).
Uma pequena diferença na quantidade de sal ou de fermento ou até mesmo de água, influencia o produto final.
O tempo de amassadura, os tempos de introdução dos ingredientes, a espera e o repouso das massas, a velocidade e força de amassar, bater, laminar, dividir e formar… o calor da cozedura!
Tantas  e outras tantas variáveis… que tornam a arte de criar e de fazer receitas (de padaria, pastelaria, cozinha…) em algo tão único.
Só quem as faz, quem as cria e quem as repete, conhece.

Boas receitas!”

Quantidade de fermento no pão


Na padaria  tradicionalmente portuguesa, a quantidade de fermento utilizada no fabrico de pão é, em média, de 2 a 3% da quantidade de farinha utilizada nas receitas. Ou seja, por cada quilograma, são acrescentadas 20 a 30 gramas de fermento.
fermento

Creme de pasteleiro: diferenças


Todos já ouvimos, vimos , provámos e utilizamos o creme de pasteleiro em imensas receitas e produtos, especialmente na vertente da pastelaria.
Contudo, de região em região, consoante os pastéis, o creme de pasteleiro vai variando. Quem ainda não viu um mil-folhas com o creme amarelo, branco ou ainda com chantilly?
De facto, as receitas são feitas pelos seus criadores, pasteleiros, e escolhidas pelos seus consumidores, todos nós! Por isso encontramos recheios, formatos e outras particularidades que distinguem cada pastél.
Os “típicos” ingredientes no fabrico do creme de pasteleiro amarelo são:
– 1 litro de leite
– 300 gramas de açúcar
– 80 gramas de maizena ou de amido
– 8 gemas de ovo
… preparados desta simples forma: coloque o leite a ferver e misture o açúcar e a maizena até obter a consistência desejada. De seguida acrescente as gemas de ovo.
E para o creme pasteleiro amarelo?
Basta não incluir as gemas na receita. Simples!

Receita de Pão de Cebola


INGREDIENTES

Farinha de Trigo 10Kg
Água 6l
Sal 200g
Fermento 200g
Melhorante 50g
Cebola 200g a 500g

 

PREPARAÇÃO

Junte a farinha, o sal, o melhorante e a água (nas quantidades especificadas) dentro da Amassadeira Espiral e deixe amassar durante 3 minutos em 1ª velocidade e cerca de 7 minutos em 2ª velocidade.

Entre os 7 e 10 minutos do tempo total de amassadura, acrescente o fermento e a cebola picada.

Depois de preparada, coloque a massa em cima da mesa e deixe repousar entre 5 a 10 minutos.

Faça empelos de 1,6Kg de massa e corte e enrole na Divisora Semiautomática.

Coloque-os em tabuleiros de persiana, polvilhe com farinha e leve à Câmara de Fermentação durante cerca de uma hora (mediante a temperatura e humidade existentes na estufa).

Finalmente, leve ao forno elétrico entre os 240 e 260 ºC durante 11 minutos.