Bolachas da Guarda


Estela Poço é a responsável pela criação e pela confecção das “Bolachas da Guarda”, umas bolachas tradicionais do distrito da Guarda que têm forma de estrelas e de cristais de neve.

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A massa da bolacha, que é composta por farinha de trigo, farinha de milho, manteiga, ovos, açúcar e limão,  é amassada como o pão, é esticada com o rolo e depois é cortada com o cortador à escolha, que tanto podem ser luas, como estrelinhas, como cristais de neve, etc. Depois de cortadas, as bolachas vão ao forno, onde ficam a assar durante 15 minutos. O resultado final é, segundo a artesã, uma bolacha extremamente fina, crocante e muito pouco doce.

As “Bolachas da Guarda” começaram a ser fabricadas há cerca de 7 anos para colmatar a falta de um doce característico da cidade da Guarda que pudesse ser levado pelos visitantes da cidade.

No dia 10 de Junho, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas,  estas bolachas foram inseridas nos cabazes que foram oferecidos a 18 embaixadores.

As bolachas são vendidas em sacos de 100g e podem ser adquiridas no espaço Welcome Center (Posto de Turismo da Guarda, na Praça Velha), em feiras de artesanato da região e directamente na sua residência, mediante a encomenda através dos contactos disponíveis na página do facebook.

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Aguardente da Lourinhã na doçaria regional


Pedro Ferreira, proprietário de uma pastelaria do centro da Lourinhã decidiu, há um ano e meio, à experiência, confeccionar uma receita antiga de farinha, amêndoa, açúcar, ovos, margarina, coco, leite e aguardente que completou com alguns segredos. No início deu a provar aos seus clientes mas rapidamente começou a comercializa-los, vendendo uma centena de pasteis por dia.

Surgiu assim o pastel de aguardente, cujo sabor da bebida e da amêndoa o tornam inconfundível. pasteis de aguardente Lourinhã

“Não esperava que tivesse o impacto que teve. Há pessoas que não apreciam aguardente nem outras bebidas alcoólicas, sobretudo senhoras, mas gostam de comer um pastel de aguardente a acompanhar o café. De igual forma, quem conhece bem a aguardente vem também à procura do pastel” refere o pasteleiro.

Além de vender na sua pastelaria, Pedro Ferreira também recebe pedidos de encomendas a partir da internet de países como França e Alemanha.

Sílvia Baptista, também se deixou influenciar pela aguardente e criou duas marcas registadas de bombons de chocolate com recheio de aguardente,  vendendo, hoje em dia, mais de uma dúzia de diferentes tipos.

Depois de dar a provar a amigos e familiares, começaram a surgir encomendas e, hoje, produz, por mês, cerca de meio milhar de bombons que têm sido muito bem recebidos pelos consumidores.

A aguardente da Lourinhã era vendida, nos últimos 200 anos, para o fabrico de Vinho do Porto e era escolhida como digestivo pelos consumidores, antes da liberalização do mercado dos vinhos e da entrada do ‘whisky’ nos mercados.

Em 1992, viu a sua qualidade reconhecida, com a publicação de legislação que veio criar a respectiva Região Demarcada e a Denominação de Origem Controlada, única em Portugal e terceira na Europa, a par do ‘cognac’ e do ‘armagnac’.

Confeitaria Nacional destacada pela CNN


Fundada em 1829 por  Baltazar Róis Castanheiro, a Confeitaria Nacional é, nos dias de hoje, reconhecida como uma das mais conceituadas casas de Lisboa. Ao longo de mais de 150 anos e 5 gerações diferentes, continuam a ser os herdeiros do fundador os responsáveis por uma casa que já recebeu inúmeros prémios nacionais e internacionais pela excelência da sua doçaria e bolos.

A CNN, conceituado canal de notícias Americano, elaborou uma lista com oito pastelarias europeias e uma americana (mas que segue o estilo europeu), que se destacam pelas suas criações e pelo seu  ambiente monumental.

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“Quase com dois séculos, a pastelaria lisboeta foi escolhida para uma selecção das melhores e mais antigas casas de doces da Europa.

Na sua secção de viagens, a CNN deu a conhecer oito pastelarias europeias (a que junta uma de espírito europeu na Argentina) que, ao longo dos tempos, acolheram visitantes que provaram (e aprovaram) as suas doces obras em ambientes monumentais. Lisboa consta na lista com a unicidade (e antiguidade) da Confeitaria Nacional.

A pastelaria lisboeta, situada na Baixa, à Praça da Figueira, abriu as suas portas em 1829. No artigo da CNN sublinha-se o charme da sua arquitectura singular: torna-se discutível saber “o que é mais ornamentado, se o exterior da loja ou a pastelaria no seu interior”, refere a autora, Danielle Beurteaux,

Quanto aos doces, foi no final do século XVIII que Baltazar Rodrigues Castanheiro Filho trouxe do sul de França para a Confeitaria Nacional aquele que viria a ser o bolo de Natal tipicamente português: o bolo-rei, onde não faltam as passas, as frutas cristalizadas e as nozes.

Para além da direcção da Confeitaria se manter na descendência da família fundadora, o seu bolo-rei tornou-se numa das especialidades da casa. No entanto, vale também “a pena experimentar um dos seus populares pastéis de nata”, escreve a colaboradora da CNN.

Na lista, juntam-se à confeitaria lisboeta mais oito pastelarias que se distinguem tanto pela sua arquitectura como pelos doces de fazer crescer água na boca. Entre as enunciadas estão a Hofbackerei Edegger-Tax (Graz, Aústria), La Maison Stohrer (Paris, França), Pietro Romanengo fu Stefano (Génova, Itália), Ruszwurm Cukraszda (Budapeste, Hungria), Antigua Pasteleria del Pozo (Madrid, Espanha), Blikle (Varsóvia, Polónia) e a Maison Bertaux (Londres, Reino Unido).

A lista da norte-americana CNN também inclui uma morada mais perto de “casa”: o célebre Café Tortoni em Buenos Aires, Argentina, onde não falta o sabor e ambiente da “velha Europa”.”

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A notícia original pode ser consultada aqui.