Bolachas da Guarda


Estela Poço é a responsável pela criação e pela confecção das “Bolachas da Guarda”, umas bolachas tradicionais do distrito da Guarda que têm forma de estrelas e de cristais de neve.

bolachas da guarda

 

 

 

 

 

 

 

 

A massa da bolacha, que é composta por farinha de trigo, farinha de milho, manteiga, ovos, açúcar e limão,  é amassada como o pão, é esticada com o rolo e depois é cortada com o cortador à escolha, que tanto podem ser luas, como estrelinhas, como cristais de neve, etc. Depois de cortadas, as bolachas vão ao forno, onde ficam a assar durante 15 minutos. O resultado final é, segundo a artesã, uma bolacha extremamente fina, crocante e muito pouco doce.

As “Bolachas da Guarda” começaram a ser fabricadas há cerca de 7 anos para colmatar a falta de um doce característico da cidade da Guarda que pudesse ser levado pelos visitantes da cidade.

No dia 10 de Junho, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas,  estas bolachas foram inseridas nos cabazes que foram oferecidos a 18 embaixadores.

As bolachas são vendidas em sacos de 100g e podem ser adquiridas no espaço Welcome Center (Posto de Turismo da Guarda, na Praça Velha), em feiras de artesanato da região e directamente na sua residência, mediante a encomenda através dos contactos disponíveis na página do facebook.

Advertisement

Feiras de panificação (guia)


Alemanha, Argélia, Angola, Brasil, Portugal, Polónia, Rússia…  em muitos países podem ser encontradas e visitadas feiras dedicadas inteiramente à padaria e pastelaria ou ao setor alimentar em geral, como é o caso da  Intergal, Expomadeira e a Cake Fest.

Como amantes de tudo o que é relacionado com padaria e pastelaria e com o intuito de facilitar a pesquisa de diferentes feiras realizadas pelo mundo, criámos um Guia de Feiras onde coloca-mos os principais certames, organizados por país e por data de realização.

Caso conheça outras feiras,  informe-nos que nós acrescentamos ao nosso Guia de Feiras.

 

 

A produção de pão durante o Festival Maré de Agosto


Entre o dia 21 e 23 de Agosto realiza-se a 30ª edição do mítico Festival Maré de Agosto que decorre na Praia Formosa, situada na Ilha Santa Maria, nos Açores.

festival mare de agosto

Fernando Castanho, proprietário de uma panificadora local, recordou que nas edições passadas houve falta de pão para satisfazer as necessidades dos locais e dos visitantes, uma vez que os produtores não estavam preparados para  receber tantas pessoas.

Para esta edição, a panificadora de Fernando Castanho investiu numa linha de produção automática que permite produzir cerca de 40.000 papos-secos em 1 ou 2 horas, conseguindo assim assegurar a produção desejada.

Na ilha de Santa Maria vivem 5 mil pessoas e, durante os dias do festival, esse número aumenta mais 2 a 3 mil pessoas, obrigando a que a produção de pão quase que duplique durante estes dias. Para satisfazer esta procura, existem 3 panificadoras locais que, com antecedência, se preparam para o aumento de produção necessário.

O Festival Maté de Agosto realiza-se nos dias 21 e 23 de Agosto e conta com a atuação de artistas como Mariza, The Black Mamba, Matisyahu, Finnegan’s Hell, La Chiva Gantiva, Selah Sue e El Gadaze

Padaria portuguesa no seu melhor. Uma oportunidade


A padaria e pastelaria portuguesas, tal como toda a nossa gastronomia, são um “tesouro” que devemos saber preservar, “aproveitar” e fazer crescer a nossa cultura, o nosso país!

Sugerimos a leitura deste pequeno excerto de um artigo publicado pelo Observatório de Imigração:

“As marcas portuguesas: Pastéis de nata de Roodt-sur-Syre e pão Saloio “made in Luxembourg”

Longe vão os tempos em que era preciso ir às mercearias para encontrar produtos portugueses. Hoje, as grandes superfícies e empresas do sector alimentar luxemburguês lutam por conquistar o “fiel consumidor”. Pastéis de nata feitos em Roodt-sur-Syre e  o pão saloio “made in Luxembourg”, fazem parte do “comércio da saudade” que movimenta milhões de euros por ano.

 

Eram outros tempos. Quando Mili Tasch-Fernandes cá chegou, em 1967, o número de portugueses no Luxemburgo não chegava aos 5 mil. Para estes pioneiros, encontrar produtos nacionais era uma aventura e um desafio aos hábitos alimentares luxemburgueses.

“Não havia quase nada. Houve uma época em que os produtos portugueses se encontravam unicamente nas pequenas mercearias ou no supermercado Primavera. Eu lembro-me de ir ao Primavera aos domingos de manhã para comprar mercearias e legumes portugueses. Hoje já não é preciso: as grandes superfícies vendem praticamente tudo”.

Quarenta anos depois da chegada dos primeiros portugueses ao Grão-Ducado, as marcas da imigração estão por todo o lado: nos cafés e restaurantes, nas mercearias de bairro, nas prateleiras das grandes superfícies, a abarrotar de óleos Fula e conservas Bom Petisco.

“Basta olhar para as estatísticas demográficas. Há 80 mil portugueses no Luxemburgo, que representam entre 15 % e 20 % da população do país, e claro que querem encontrar as marcas que lhes são caras”.

Os campeões de vendas são “os vinhos e bebidas alcoólicas, as conservas de peixe (o atum Bom Petisco é dos mais fortes, temos vendas enormes), o arroz Caçarola, o óleo Fula, o azeite Galo, são tudo produtos com grande saída”.

Na padaria, encontra-se “pain portugais” made in Luxembourg e pastéis de nata importados de Portugal. “Vendemos 400 mil unidades por ano”, diz o responsável de compras do Cactus. “É a receita autêntica de Lisboa, importamo-los congelados de Rio Maior”.

E os campeões de vendas na doçaria portuguesa, “les natas”, como lhes chamam os luxemburgueses, já têm companhia.

“No ano passado, começámos a vender também bolos de arroz. Funcionou tão bem que vamos continuar, vendemos 100 mil num ano”.

O Auchan também importa pastéis de nata de Portugal. Vêm congelados da Auchan Portugal. Mas a popularidade deste ícone da doçaria lusitana é tão grande que já há quem os produza no Luxemburgo. Adeus pastéis de Belém, olá pastéis de Roodt-sur-Syre.”

Fonte: http://www.observatorioemigracao.secomunidades.pt/np4/1617.html