Pastel de nata invade Rússia!


O pastel de nata, um dos ícones da pastelaria portuguesa, é, sem dúvida, um caso de sucesso à escala planetária. Ora prestemos atenção à história deste empresário russo que aposta na iguaria portuguesa para fazer crescer o seu negócio.

A receita do pastel de nata foi dada por um amigo ucraniano, os equipamentos são portugueses e o negócio é na Rússia. Vejamos o vídeo publicado pelo canal RTP.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=801529&tm=4&layout=122&visual=61

Pão de Forma de kiwi, melancia, maracujá e que mais?


Pois é, a criatividade não tem barreiras, em especial no setor de panificação e pastelaria industrial.

Recentemente, tivemos conhecimento de uma boa notícia que certamente contentará todos aqueles que nos acompanham no nosso blogue e que nos faz, cada vez mais, gostar mais da padaria e pastelaria.

Em São Paulo (Brasil), nomeadamente na Larpan, uma casa de pães fundada nos anos 80 e que se preconiza pela grande variedade de produtos, lançou pelas mãos do Cheff Altimar Lourencetti, uma linha de pães de forma dedicada a frutas. Sim, pão com aspeto de fruta!

Nas fotografias abaixo facilmente identificamos a associação: kiwi, melancia e maracujá em pão de forma.

Mesmo para os mais leigos, é, sem dúvida, um produto que atrai pela sua curiosidade e, acreditamos, pelo sabor.

pão de forma kiwi pão de forma melancia pão de forma maracuja

Agradecemos o Cheff Altimar Lourencetti pelo contacto com a nossa página e parabenizamos pela iniciativa.

Pão com algas?


pão com algas

Pão com algas? E não é que seria uma boa ideia. Certamente, o pão fabricado sob esta receita teria um sabor bem distinto.

Notícia publicada pelo site da Sic Notícias

“Investigadores do Instituto Politécnico de Leiria desenvolveram um pão de algas substitutas do sal, produto que em 2015 deverá começar a ser comercializado por uma panificadora com o intuito de dar novos usos aos recursos marinhos.”

Na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche, o projeto arrancou há pouco tempo, mas os investigadores já confirmaram que é possível substituir algas marinhas por sal, sem se obter um pão insonso.

“Uma das principais características que este produto poderá ter como mais-valia é a não adição de sal. Como as algas são algas marinhas, já têm um teor de sal associado que permite que o pão não tenha uma característica insonsa e tenha sabor, mas sem adicionarmos sal”, explicou a coordenadora do projeto, Susana Mendes, à agência Lusa, alertando para os benefícios deste pão para pessoas intolerantes ao sal ou que tenham de restringir o sal da sua alimentação.

Os compostos extraídos de diferentes macroalgas e respetivas bactérias aí alojadas permitem aos investigadores começar a apontar diferentes usos, numa lógica de sustentabilidade dos recursos marinhos, muitos dos quais não tinham qualquer aproveitamento até agora.

“Queremos potenciar a capacidade que as algas têm na área alimentar. Temos este projeto do pão de algas, mas existem mais projetos, como por exemplo o bacalhau com algas, ou iogurte com algas ou até mesmo o chá de algas”, adiantou a docente.

O pão de algas e respetivas características nutricionais vão continuar em estudo até março de 2015, devendo começar a ser comercializado no segundo semestre desse ano por uma panificadora com estabelecimentos comerciais abertos ao público em Caldas da Rainha e Peniche.

“Já produzimos pão sem sal, mas não tem nada a ver com este sabor. Este tem um sabor caraterístico da alga. Dados os benefícios já conhecidos das algas, é capaz de ser um produto com um potencial muito grande, nomeadamente para as pessoas que se preocupam mais com a saúde”, afirmou Élia Calé, gerente da empresa de panificação.

Em 2013, os investigadores já tinham identificado compostos nas algas que as tornam úteis no fabrico de cremes de beleza e medicamentos, como antibióticos e antifúngicos, mas também fármacos usados no combate a doenças cancerígenas ou neurodegenerativas, graças às capacidades antibacteriana e antioxidante testadas”

Fonte: http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2014-10-06-Investigadores-criam-pao-com-algas-para-substituir-sal-

Os gatos e o pão nosso de cada dia!


Um conjunto de fantásticas fotografias que, de forma criativa, demonstram o pão nosso de cada dia nos nossos amigos gatos.

De segunda a sexta, não esquecendo o sábado e o domingo, dá-se graças ao pão nosso de cada dia

SEGUNDA FEIRA “Monday’s bread is fair of face,”

TERÇA-FEIRA “Tuesday’s bread is full of grace,”

QUARTA-FEIRA “Wednesday’s bread is full of woe,”

QUINTA-FEIRA “Thursday’s bread has far to go,”

SEXTA-FEIRA “Friday’s bread is loving and giving,”

SÁBADO “Saturday’s bread works hard for a living,”

DOMINGO “But the bread who is breaded on the Sabbath day, Is bonny and blithe and good and gay.”

Parabéns ao blogue http://kleokatt.blogspot.pt/

Fonte: http://kleokatt.blogspot.pt/2013/08/give-us-this-day-our-daily-bread.html

Pastel de nata? Não, pastel de castanha!


É assim na feira Magusto 2014 na cidade de Fundão, o pastel de nata de castanha é o destaque da feira durante este fim de semana.

Idêntico ao pastel de nata, o pastel de castanha assume muitas similaridades. Massa folhada bem estaladiça, recheio com a fruta da época… delícia! Assim é o pastel de nata de castanha, uma agradável surpresa que promete conquistar um lugar de referência na pastelaria portuguesa. Parabéns à pastelaria Paris pela iniciativa.

pastel de nata de castanha

UMA AGRADÁVEL SURPRESA, Rádio da Cova da Beira

“UMA AGRADÁVEL SURPRESA”

Pastel de Nata de Castanha. É uma das novidades do “Magusto 2014”, que decorre até domingo (2 Novembro), na freguesia de Fatela (~Fundão). para surpresa de muitos, o pastel com sabor a castanha apareceu em dois locais do certame: No “Ouriço” e no espaço de Rui Pacheco, junto à escola da aldeia.

Leia a notícia em http://www.rcb-radiocovadabeira.pt/pag/24392

Bolachas da Guarda


Estela Poço é a responsável pela criação e pela confecção das “Bolachas da Guarda”, umas bolachas tradicionais do distrito da Guarda que têm forma de estrelas e de cristais de neve.

bolachas da guarda

 

 

 

 

 

 

 

 

A massa da bolacha, que é composta por farinha de trigo, farinha de milho, manteiga, ovos, açúcar e limão,  é amassada como o pão, é esticada com o rolo e depois é cortada com o cortador à escolha, que tanto podem ser luas, como estrelinhas, como cristais de neve, etc. Depois de cortadas, as bolachas vão ao forno, onde ficam a assar durante 15 minutos. O resultado final é, segundo a artesã, uma bolacha extremamente fina, crocante e muito pouco doce.

As “Bolachas da Guarda” começaram a ser fabricadas há cerca de 7 anos para colmatar a falta de um doce característico da cidade da Guarda que pudesse ser levado pelos visitantes da cidade.

No dia 10 de Junho, por ocasião das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas,  estas bolachas foram inseridas nos cabazes que foram oferecidos a 18 embaixadores.

As bolachas são vendidas em sacos de 100g e podem ser adquiridas no espaço Welcome Center (Posto de Turismo da Guarda, na Praça Velha), em feiras de artesanato da região e directamente na sua residência, mediante a encomenda através dos contactos disponíveis na página do facebook.

Aguardente da Lourinhã na doçaria regional


Pedro Ferreira, proprietário de uma pastelaria do centro da Lourinhã decidiu, há um ano e meio, à experiência, confeccionar uma receita antiga de farinha, amêndoa, açúcar, ovos, margarina, coco, leite e aguardente que completou com alguns segredos. No início deu a provar aos seus clientes mas rapidamente começou a comercializa-los, vendendo uma centena de pasteis por dia.

Surgiu assim o pastel de aguardente, cujo sabor da bebida e da amêndoa o tornam inconfundível. pasteis de aguardente Lourinhã

“Não esperava que tivesse o impacto que teve. Há pessoas que não apreciam aguardente nem outras bebidas alcoólicas, sobretudo senhoras, mas gostam de comer um pastel de aguardente a acompanhar o café. De igual forma, quem conhece bem a aguardente vem também à procura do pastel” refere o pasteleiro.

Além de vender na sua pastelaria, Pedro Ferreira também recebe pedidos de encomendas a partir da internet de países como França e Alemanha.

Sílvia Baptista, também se deixou influenciar pela aguardente e criou duas marcas registadas de bombons de chocolate com recheio de aguardente,  vendendo, hoje em dia, mais de uma dúzia de diferentes tipos.

Depois de dar a provar a amigos e familiares, começaram a surgir encomendas e, hoje, produz, por mês, cerca de meio milhar de bombons que têm sido muito bem recebidos pelos consumidores.

A aguardente da Lourinhã era vendida, nos últimos 200 anos, para o fabrico de Vinho do Porto e era escolhida como digestivo pelos consumidores, antes da liberalização do mercado dos vinhos e da entrada do ‘whisky’ nos mercados.

Em 1992, viu a sua qualidade reconhecida, com a publicação de legislação que veio criar a respectiva Região Demarcada e a Denominação de Origem Controlada, única em Portugal e terceira na Europa, a par do ‘cognac’ e do ‘armagnac’.

Origem do pão alentejano


Marco da gastronomia portuguesa e base de muitos pratos típicos da província do Alentejo, o pão daquela região tem um sabor ácido, a côdea rija e sem brilho, e pode servir como uma entrada, uma refeição ou sobremesa.

pao alentejano

O pão alentejano é usado em açordas, ensopados, migas, bolos, fatias douradas, ou simplesmente para acompanhar uma qualquer refeição, para petiscar antes do prato principal com queijos, enchidos, azeitonas e até frutos secos e é uma das principais iguarias da gastronomia alentejana.

Mas qual a sua origem?

Numa região que durante décadas foi o “celeiro de Portugal”, o pão só podia ser farto e do melhor. Mas mesmo antes das planícies alentejanas se encheram de searas douradas já este alimento fazia parte do quotidiano das gentes do Alentejo, tornando-se naquilo que ainda é hoje: o pão nosso de cada dia. Reza a história que foram os romanos a intensificar a panificação na Península Ibérica, embora haja vestígios anteriores de um tipo de fermentação (a partir da espuma da cerveja) que fazia um pão diferente, mais leve e esponjoso. Com a ocupação moura em Portugal, a cultura alimentar muçulmana passou a fazer parte do ADN da gastronomia alentejana, influenciando até a forma de comer o pão. De facto, uma das mais antigas receitas muçulmanas – o tharid ou târida – já fala do pão mergulhado num caldo aromático e temperado com azeite, ao qual ainda se podia juntar carne ou vegetais. Tal qual as açordas ou o ensopado alentejano…

Açorda alentejana

Açorda alentejana

Já no final do século XIX, o fabrico do pão no Alentejo reflectia o estatuto social e económico de quem o consumia. Um texto da época revela que o pão de trigo – branco e ralo – era “respectivamente para amos e criados de portas adentro”, enquanto o de centeio “denominado macarrote” estava destinado aos “criados e malteses” e o pão de farelos de centeio, “as perruanas”, servia de alimento aos “os cães de gado”.

Consulte a nossa receita e faça você mesmo o seu pão alentejano!

Fonte: Lifecooler

Fonte: foto

Moldes para frutas


Já pensou como seria comer uma melancia em forma de coração? Agora já é possível!

Melancia em forma de coração

 

 

 

 

 

 

 

A “Fruit Moulder” é uma empresa, criada por Steven Ding, que produz moldes para dar um novo design ao formato de melancias, pêras, maçãs, pêssegos, pepinos e outras frutas ou vegetais.

Fundada em 2012 e sediada em Suzhou, província de Jiangsu, na China, a “Fruit Moulder” produz moldes com diferentes formas como estrelas, buda ou coração para vários tipos de fruta.

Os moldes são feitos de plástico, tem vários formatos e podem ser usados múltiplas vezes e em quaisquer frutas e vegetais.

Peras em forma de Buda

 

Segundo o proprietário, basta colocar o molde em volta da fruta enquanto esta está em crescimento. Com o tempo, a fruta preenche o molde e quando estiver madura colher o fruto com a forma desejada.

Os moldes podem ser adquiridos através do site da empresa e tem um custo que varia entre 1,50 euros e 13,50 euros, mais portes de envio.

A “Fruit Mould” já exporta para a Europa, Médio Oriente, América do Norte e Sul da Ásia e a nova aposta desta empresa são as mensagens personalizadas em frutas e legumes que também podem ser encontradas no site.

Este tema deixou-nos a pensar se seria possível aplicar estes moldes à padaria e pastelaria. Assim, decidimos tentar fazer um molde para uma das nossa receitas e o resultado está presente na imagem em baixo. Se não tiverem formas disponíveis podem sempre por aproveitar para fazer a nossa dica e fazer um bolo em forma de coração para surpreender amigos e família.

pao em forma de coração

 

O que são Empelos?


Já deve ter ouvido a expressão “Pesa-me aí dois empelos“.

Mas o que são empelos?

Segundo o dicionário, empelo é um pedaço de massa, antes de convertida em pão, para entrar no forno, uma pelota ou uma porção de ervas cozidas para esparregado.

Em padaria, o empelo é a fase da massa depois da amassadura e antes da cozedura. O empelo não tem nem forma nem peso certo podendo ser moldado como for pretendido.

Nas nossas receitas também usamos a palavra empelo:

Receita de Pão de Cebola – “Faça empelos de 1,6Kg de massa e corte e enrole na Divisora Semiautomática”

Receita de Pão de Forma Integral – “De seguida, divida a massa em empelos (com o peso adequado à forma utilizada, entre 500g a 800g) e estenda os empelos em forma de barra”
Receita de Pão Alentejano – “Depois de repousar, divida manualmente em empelos de 500g e deixe repousar novamente durante mais 60 minutos”

As imagens seguintes mostram a pesagem de um empelo e um exemplo do mesmo:

pesar empelos

Empelo moldado em forma de pão de forma